sábado, 17 de fevereiro de 2018

CAVALO DO CÃO NA BANANEIRAS

Avistei este bicho alado de tão bonito que era, fotografei de perto e perguntei ao amigo Beto que me falou pela primeira vez que era o...Cavalo do cão 

Cavalo do cão (fotos: Clovis Dias) 

Conforme encontrei na Wikipédia:

Os termos marimbondo-caçador, maribondo-caçador, marimbondo-cavalo, mata-cavalo, vespa-caçadora, vespa-de-cobra, vespão, caçador-de-aranha, caba-caçadeira, come-cobra, come-aranha, cavalo-do-cão e caçununguçu fazem referência aos marimbondos da família dos pompilídeos, especialmente aos indivíduos do gênero Pepsis Fabricius. Trata-se de uma vespa parasitoide que caça aranhas para servirem de hospedeira e futura refeição para suas larvas, que crescem se alimentando dos órgãos não vitais da aranha até terem tamanho suficiente para sobreviverem por conta própria.

Na fase adulta se alimenta de néctar e alimentos ricos em açúcar, o macho é visivelmente menor do que a fêmea.

Apesar do grande porte e o jeito intimidador, esta vespa não é agressiva e somente ataca humanos para defesa.

Etimologia

O termo "caçador" é uma referência ao fato de tais insetos capturarem aranhas para, após paralisá-las com sua ferroada, servir de alimento às suas larvas. "Marimbondo" e "maribondo" se originaram do termo quimbundo marimbondo, "vespas". "Vespa" se originou do termo latino vespa. "Caba" se originou do termo tupi kawa. "Caçununguçu" se originou da junção dos termos tupis kawa (vespa), sï'nunga (ressoando) e uçu (grande).

Picada

O entomólogo Christopher K. Starr do departamento de entomologia da University of Georgia, criou um índice de dor, que vai de 1, bem leve ou indolor, a 4, os mais doloridos de todos, a picada da Vespa Caçadora de Tarantulas foi classificada como nível 4 de dor, a escala de dor pode ser vista no site logo abaixo em referencias.

Como tratar picada de marimbondo

A primeira coisa a fazer é verificar se o bicho continua agarrado à pele. Se assim for retire-o mas tenha cuidado para que ele não consiga injetar mais veneno. Saia imediatamente da proximidade do local onde foi picado, se conseguir se proteja entrando em casa ou no carro. Retire o ferrão da picada se é que o bicho deixou ele. A zona vai ficar dorida, vermelha, com comichão e inchada. No entanto não deve tocar nela, nem sequer coçar. O que deve fazer é o seguinte:

  • lavar a zona de picada com água e sabão neutro (evitar infeção); 
  • aplicar uma compressa com água fria sobre a picada (diminuir inchaço) 
  • tomar um anti-histamínico oral ou uma pomada corticosteroide (diminuir coceira) 
Pode acontecer que comece a ter uma reação alérgica forte, que pode evoluir para um choque anafilático. Se começar a ter falta de ar, tonturas, peito apertado, ou mesmo sensação que vai desmaiar consulte um médico rapidamente. Pode ser alérgica ou não ao veneno do marimbondo, mas nesses casos convém não arriscar.

Mais uma vez para quem vive ou se encontrar na região de Euclides da Cunha, os endereços e telefones dos hospitais:

  • Hospital Municipal Antônio Carlos Magalhães Hospital Geral que se localiza na Avenida Renato Campos, s/n • (75) 3271-1841 com atendimento 24 horas; 
  • Hospital Português, também hospital Público que fica na Rua Pedro Agres de Carvalho, 595-611 • (75) 3271-1841. 
Remédios caseiros para a picada de marimbondo

Existem alguns remédios caseiros para aliviar os sintomas da picada do marimbondo, no entanto é de referir que deve sempre consultar o médico se não estiver certo/a de que é alérgico/a ou não ao veneno do inseto.

Aqui ficam os procedimentos caseiros para a picada de marimbondo:


Cavalo do cão (fotos: Clovis Dias) 

  • Água corrente passando na picada, ou utilizar um pano com gelo dentro e colocar para aliviar o inchaço; 
  • Coloque saliva na picada, e em seguida um torrão de açúcar meio úmido; 
  • Pode usar cebolas cortadas, ou sumo de limão natural sobre a zona afetada; 
  • Pode também umedecer um pedaço de algodão com cachaça e aplicar na picada. 
Veja vídeo:

Para conhecer os saites que compõem este post:
https://saude.umcomo.com.br/artigo/como-tratar-picada-de-marimbondo-25779.html

No youtube há vídeo de um apresentador de TV sendo picado e suas reações, confira:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=358&v=MnExgQ81fhU

LOUVA A DEUS EM CUMBE

Os louva-a-deus ou cavalinho-de-deus são insetos da ordem Mantodea. Há cerca de 2400 espécies de louva-a-deus,e a maioria das quais vivem em ambiente tropical e subtropical. A maioria dessas espécies é encontrada na Ásia. Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, o inseto lembra uma pessoa orando. 

Na natureza, a expectativa de vida desses insetos é de em média 12 meses. As fêmeas geralmente são mais pesadas e possuem um abdômen maior do que o dos machos.

O voo do louva-a-deus é algo impressionante. Remete ao voo de um caça de combate. Ele também tem a capacidade de desviar de ataques de morcegos em pleno voo executando mergulhos.

O louva-a-deus é um animal muito venerado na China, tendo inclusive estilos de Kung Fu baseados em seus movimentos. No Japão, ele é o símbolo dos Samurais.

As fotos são de minha autoria, foram registradas nas visitas na casa do amigo Beto na Bananeiras, Neide sua esposa admiram muito estes bichos devido seu conhecimento de que trazem boa sorte.

Pode-se clicar nas fotos para ver mais detalhes:

Louva a Deus (fotos: Clóvis Samá)



Alimentação

São predadores agressivos que caçam principalmente moscas e afídios. A caça é feita em geral de emboscada, facilitada pelas capacidades de camuflagem do louva-a-deus. Como não possuem veneno, os louva-a-deus contam com as suas pernas anteriores que são captatórias, ou seja, modificadas como garras, para segurar a presa enquanto é consumida. A sua voracidade faz com que sejam considerados muito bem vindos pelos amantes da jardinagem e agricultura biológica, uma vez que, na ausência de pesticidas, são um fator importante no controlo de pragas de jardim. Embora seu prato preferido sejam os insetos, sabe-se que eles também podem se alimentar de pequenos roedores e até pássaros.

Acasalamento

É comum após o acasalamento — que decorre por volta do Outono — a fêmea devorar o macho. Depois do fato consumado, a fêmea põe entre 10 a 400 ovos numa cápsula endurecida que deposita no chão, superfície plana ou enrolada numa folha. Em algumas espécies, a fêmea permanece perto da cápsula e a protege contra os predadores, em particular algumas espécies de vespa. Após a eclosão, o louva-a-deus nasce como ninfa (hemimetabolismo), que é em tudo igual ao adulto excepto na ausência de asas e de órgãos reprodutores maduros.

AS HABILIDADES DO LOUVA-A-DEUS

As marcas registradas do louva-a-deus são:

• a capacidade de camuflagem (mimetismo), se fundindo ao meio do qual faz parte, o corpo fino, esverdeado, alongado e imóvel confundindo-se com ramos de qualquer planta e as asas com as folhas;

A visão multifuncional do louva-a-deus. A capacidade de visão deste inseto é potencializada pelos seus cinco olhos:
• Dois deles (olhos compostos) situados, de forma convencional (onde costumam se situar os olhos dos insetos), acompanham os movimentos do que ele vê ao seu redor;
• Os outros três, situados na região da testa, detectam variações de luminosidade.

LOUVA-A-DEUS E SEU SIGNIFICADO NO XAMANISMO

O louva-a-deus nos remete à capacidade de luta, à entrega ao fluxo da vida, seguindo os movimentos naturais da existência.
Às habilidade de lidar e enfrentar as dificuldades e os desafios que encontra pela frente.
Quem está vivendo um momento, que precisa aprender mais sobre o tempo e a existência, segundo a Medicina Xamã, deve utilizar o louva-a-deus como totem (imagem e visualização deste inseto, mentalizando, refletindo e aprendendo com suas qualidades).

LOUVA-A-DEUS NA CULTURA INDÍGENA

Os índios (tupis) chamam este inseto pelo nome de bicho de "emboici", que significa "mãe de cobra".
O motivo desse nome é que, no interior do abdômen do louva-a-deus, costuma existir, com certa frequência, um verme fino e comprido (um parasita natural).
Para os índios esse verme é um filhote, que, após nascer e crescer, se tornará uma cobra comum.

A SIMBOLOGIA DO LOUVA-A-DEUS NOS SONHOS

Sonhar com um louva-a-deus pode ter vários significados dependendo da história e do momento de vida que a pessoa que sonha está passando. Geralmente seus significados estão associados ao sentimento que o sonhador nutre em um relacionamento ou situação, e que o deixa vulnerável, mas será necessário enfrentar, de frente, essa insegurança e ter atitude.
Em contrapartida, o sonhador pode estar, também, fazendo isso com outra pessoa, submetendo-a à seus desmandos e a deixando insegura, nesse caso, a ação a se tomar é parar com essa atitude predatória.

OS ENSINAMENTOS DO LOUVA-A-DEUS

Coisas que podemos aprender entendendo melhor a vida deste inseto: 
  • A forma de lidar com os perigos e obstáculos;
  •  Adaptar-se ao meio, mantendo o a quietude e deixando o perigo passar;
  • Encarando, de frente, os desafios, enfrentando em posição assertiva e de combate o que ameaçar a sua integridade.

A abnegação do louva-a-deus ao ciclo da Natureza:

No acasalamento com a fêmea, depois, que a fêmea é fecundada, ele se entrega para servir de alimento à ela (canibalismo). Isso, com o objetivo, de que ela fique bem alimentada, enquanto fecunda os ovos e não precise sair para se alimentar, correndo o risco, dela e seus ovos, serem comidos por algum predador. O louva-a-deus, instintivamente, se entrega e aceita o fim de seu ciclo, para que, à partir dele, outros ciclos possam se iniciar.

O ESTILO DE VIDA DO LOUVA-A-DEUS
  • Este inseto gosta mais da vida solitária.
  • Ele, também, é reservado, difícil de encontrar, não se expõe abertamente, se escondendo, em meio às plantas.
  • Através do mimetismo (camuflagem natural), ele se funde entre flores e folhas e, assim, evita ser pego pelos predadores. Dessa forma, utiliza, instintivamente, a Lei do Mínimo Esforço, sem luta e esforço se mantém protegido dos perigos naturais.
  • Ele só aceita o convívio quando é para acasalar com a fêmea, então, cumpre seu propósito para com a Vida e se entrega ao fim de seu ciclo, ao ser devorado pela sua parceira, como vimos, anteriormente.
  • Este inseto, embora pareça uma mansa criatura, é um agressivo predador, alimenta-se de outros insetos, roedores e pássaros (ele é carnívoro).
Assim como cada ser humano, o louva-a-deus, tem sua ambiguidade:
  • de um lado, o inseto protege os jardins e plantações de parasitas; do outro, o voraz predador come até mesmo um inocente beija-flor; 
  • de lado passivo, ele evita os perigos se confundindo ao meio no qual vive; do outro, ataca quando ameaçado, e, se precisar enfrentar um morcego, seu predador natural, ele o fará, corajosamente, em posição de combate, estilo louva-a-deus.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Louva-a-deus
https://www.greenme.com.br/informar-se/animais/5945-louva-a-deus-simbolo-significado

LIBÉLULA DRAGON FLY

A libélula (do termo latino libellula), também conhecida como tira-olhos ou libelinha em Portugal e como lavadeira ou jacinta no Brasil, é um insecto alado pertencente à subordem Anisoptera.
Avistei-a na roça de Bananeiras, especificamente no tanque do Djalma percebi esta libélula zanzando e percebi que era raro ver por ali e tinha a cor lilás em sua cauda que era bonito de ver.

Clique nas fotos para enxergar a libélula:



Libélula no tanque de Djalma (Clóvis Samá)
Características

Como características distintivas, contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libélulas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libélula (chamadas "ninfas") são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insectos mas também de girinos e peixes juvenis.

As libélulas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.

As libélulas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30 000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libélulas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.

O grupo surgiu no Paleozoico, sendo bastante abundantes no período Carbónico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libélulas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil, existem cerca de 1 200 espécies de um total 5 000 existentes no mundo. É predadora de insetos, inclusive do Aedes aegypti, e até de pequenos peixes. Em um único dia, pode consumir outros insectos voadores até a marca de 14% do seu próprio pesoː pode consumir cerca de 600 deles num único período de 24 horas.


Sinônimos

No Brasil, é conhecida também pelos nomes: catirina papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezague, cabra-cega, libelinha, cambito, canzil, cavalo-de-judeu, cavalo-judeu, lava-bunda, lavadeira, lavandeira e ziguezigue.
Em Portugal, além de libelinha ou libélula, é conhecida pelos nomes: tira-olhos, lavadeira, cavalinho-das-bruxas, pita, entre outras designações locais.

Poema que criei para esta postagem:

Zimmmm pra cá
Zimmmm pra lá
Libélula lilás

Ninfa e donzela
Lava bunda, catirina, cavalinho do diabo
Donzelinha, cortaágua zigue zague
Tira olho que vê tudo em 360 graus
Tem pernas e não usa e voa a 85 por hora
Gosta de águas paradas e come mais do que pode
Muriçoca que se cuide

GRILOS AFRICANOS

Ele pode saltar obstáculos 500 vezes maiores que ele. Seus ouvidos ficam nos joelhos. Algumas vezes os grilos podem causar danos a tecidos, principalmente os de seda e lã.

Vespa predando grilo (fotos: Clóvis Samá) 

Ocasionalmente um grande número de grilos pode entrar nas residências atraídos pela luminosidade das lâmpadas acesas durante a noite. Tem pessoas que se encantam com seu canto, por lembrar da zona rural, mas para outras chega a ser perturbador.


Os grilos diferem dos gafanhotos por apresentarem as antenas longas. Os mais jovens são bastante semelhante aos adultos e diferem só por não possuírem asas. Tanto os adultos quanto os jovens alimentam-se de diversas espécies de plantas.

Percebe-se ao bater asas uma extensão maior que estava recolhida 


Sobre o vídeo: Ao avistar no sofá de uma casa na roça do povoado, deparei que uma vespa abateu um grilo e estava levando-o embora, quando se pega com as mãos uma vespa a ferroada é dolorida, no caso do grilo pode-se pegar tranquilamente.

Fonte para conhecimento de grilos africanos:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/jornal/grilo.htm

VESPA FEITICEIRA OU FORMIGA FEITICEIRA?

Vespa feiticeira (Foto: Clóvis Samá)


Após ver a colmeia da Irapuá que tive de sair ás pressas porque além de não darem ferroadas elas mordem e ficou uma na roupa ainda que me mordeu, ao retornar para casa de meu cunhado onde estava hospedado reparei na formiguinha branca e preta que estava a beira de rodagem, me lembrava o cavalo do cão pensei que fosse fêmea e fotografei, não tinha visto antes e não perdi a oportunidade, pesquisei e descobri que é uma coisinha importante.

O termo Formiga-feiticeira é a designação comum a diversas espécies de vespas da família Mutillidae, especialmente as fêmeas ápteras, que têm aparência de formiga e são geralmente pretas, aveludadas e com vistosas manchas vermelhas, amarelas ou brancas.

Além de formiga-feiticeira, nome recebido porque o animal é utilizado para prática de feitiçaria, para fazer humanos se apaixonarem.

Então são vespas cujas ferroadas são doloridas, mas não mortal. Come larvas de abelhas e vespas.

Características

  • São parasitóides em sua fase larval;
  • Apresentam dimorfismo sexual acentuado;
  • As fêmeas são ápteras (não têm asas) e os machos, normalmente macrópteros, ápteros ou raramente braquípteros;
  • Possuem grande variação de tamanho (relacionada com a alimentação na fase larval), sendo observados indivíduos de 5 a 50mm.

A espécie também é conhecida pelos seguintes nomes:

  • bunda-de-ouro
  • cachorrinho-de-mulher
  • cachorrinho-de-nossa-senhora
  • chiadeira
  • feiticeira
  • filho-de-onça
  • formiga-cascavel
  • formiga-cega
  • formiga-chiadeira
  • formiga-conga
  • formiga-de-bentinho
  • formiga-de-onça
  • formiga-ferro
  • formiga-maravilha
  • formiga-oncinha
  • formiga-suprema
  • formiga-picadeira
  • formiga-rainha
  • formiga-rica
  • rei-formiga
  • formiga-sete-socos
  • formiga-sozinha
  • formiga-veludo
  • formiga-rei
  • formiga-vespa
  • gatinha
  • oncinha
  • piolho-de-onça
  • tajipucu.

FLORA DE EUCLIDES DA CUNHA

Ao visitar minhas sobrinhas no povoado de Bananeiras, interior baiano de Euclides da Cunha em 2017, avistei estas flores em seus jardins, com a luz solar intensa despertou-me vontade de fotografar e descobrir suas propriedades, cujas donas não tinham conhecimentos, apenas achavam-nas bonitas e decorativas.

As plantas que fazem parte da flora de Euclides da Cunha relato em uma postagem.

As flores e plantas estão ordenadas em ordem alfabética como: Alamanda; Euphoria Cythopora; Onze horas; Lírio da chuva; Maxixe Bravo; Polyscia Scutellaria ou folha Concha.

Algumas encontradas em jardins e quintais e outras em fazendas e roças na caatinga do povoado de Bananeiras.
As fotos podem ser clicadas para maiores detalhes e apreciar, tiradas por mim com câmera fotográfica compacta.

ALAMANDA 

Alamanda rosa (Foto: Clóvis Samá)
É uma trepadeira florífera que serve, inclusive, para a ornamentação de muros em geral. Pode atingir até 3 metros de altura e possui flores amarelas ou roxas e são delicadas e simétricas. 

O miolo da flor é, na verdade, afundado em elação às pétalas, criando um visual ainda mais bonito. Além disso, a folhagem é bastante volumosa, o que dá um aspecto ainda mais bonito a essa flor.

Nome binomial: Allamanda cathartica, também conhecida como dedal-de-dama é uma planta tóxica ornamental da família Apocynaceae.

É uma trepadeira arbustiva e latescente. Possui quatro folhas verticiladas, oblongas ou ovadas, acuminadas e glabras.


Uso Medicinal e Toxicidade 

Esta planta tóxica é muito utilizada na medicina popular, principalmente como purgante (catártico). Porém, este uso, bem como as ingestões acidentais da planta, acarretam distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia, em razão da presença de saponinas.

Mas é preciso deixar a alamanda longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães. A beleza e as possibilidades decorativas da alamanda escondem um fator de risco: o látex resinoso e venenoso encontrado em toda a planta. Ele pode causar dermatites quando em contato com a pele. 

O alerta vale também para outras espécies que fazem parte da família das alamandas.
Entre os efeitos colaterais da ingestão em excesso da alamanda, estão: vômito, náuseas, cólicas, diarreia e, por consequência, desidratação. 

Em alguns casos, os pacientes chegam a sofrer choques causados pela perda de líquido no organismo.
A toxicidade, por outro lado, faz da alamanda uma eficiente aliada contra pragas de jardim. Entre elas, pulgões e cochonilhas.
Você só precisa fazer um “chá” das folhas picadas da planta com água quase fervendo; esperar esfriar e, com auxílio de um aspersor, borrifar o líquido na vegetação atacada. 

Se o problema tiver grandes proporções, é preciso reaplicar a substância.
Sempre lembrando de não utilizar recipientes para alimentos, usar luvas ao cortar as folhas e esperar um dia sem sol ou comecinho da noite para fazer isso. E não aplique o “chá” de folhas de alamanda antes de chover, para não diluir o veneno. Ele também não deve ser guardado, porque perde sua eficácia devido à característica volátil do preparo. 

Aproveitada com precaução e os cuidados certos, é possível ter lindas alamandas compondo ambientes com exuberância e charme.

Fontes: http://tudoela.com/alamanda/
https://iloveflores.com/nomes-e-fotos-de-flores-brasileiras-populares-e-raras-do-brasil/

Euphorbia cyathophora 

Após tentar localizar sem sucesso na internet por imagens esta planta, entrei no grupo de facebook "IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS", o membro chamado Otávio Marques me informou o nome e localizei as informações que seguem na forma resumida, os links para conhecer mais estão no rodapé da postagem.


Euphorbia cyathophora é nativo da América, também encontrados nos países com México, E. U. A. e Austrália, podem ser facilmente descartados como ervas daninhas para jardins arrumados. Tem qualidades purgativas.




Esta espécie é venenosa para os seres humanos. Suas hastes contêm uma seiva leitosa (ou seja, látex) que é altamente irritante quando entra em contato com a pele ou quando é acidentalmente esfregada nos olhos.

Fontes: https://keyserver.lucidcentral.org/weeds/data/media/Html/euphorbia_cyathophora.htm
http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Euphorbia_cyathophora


CRISTA DE GALO

Crista de Galo (Clóvis Samá)
A flor crista de galo tem como nome científico Celosia cristata, mas pode ser conhecida no Brasil por outros apelidos como Amaranto, Celósia e Suspiro. É uma planta extremamente usada em decoração de eventos porque tem cacho cheio e pode ser encontrada em algumas variações de cores. 

Para casamentos é uma das mais pedidas para arranjos de mesas de convidados.

A flor amaranto é do tipo herbácia e tem ciclo de vida anual e pode alcançar facilmente os 9 metros em sua fase máxima. 
Contudo, é mais comum encontrar a planta com até seis metros de comprimento no território nacional. Suas pétalas são realmente belas, com brilho e textura aveludada. 

Há quem toque em uma planta natural e acredite estar tocando em uma de plástico de tão macia que são as pétalas. Como ela é florida e cheia, alguns cultivadores comparam o seu formato com um de um cérebro, parecendo muito mesmo realmente.

Uma das vantagens de ter uma flor crista de galo no jardim é seu poder de produzir diversas sementes. Com apenas uma muda bem cultivada, é possível florescer um jardim inteiro pela grande quantidade de boas sementes. Não necessita de muita água e floresce sempre no verão. O ideal é um cultivo com sol pleno (posição soalheira) e muitos compostos orgânicos para ajudar em seu amadurecimento saudável.

O ideal é ser plantada pela primeira vez durante a primavera, fazendo assim a planta crescer nos meses quente e por isso mais saudável. Pode ser plantada no inverno sem qualquer problema. Contudo, seu desempenho será bem menor. Uma dica interessante é começar o seu cultivo apenas quando a temperatura noturna está em torno de 15º C.

Fonte: https://iloveflores.com/flor-crista-de-galo/

ONZE HORAS 

Onze-horas (foto: Clóvis S. Dias)
Ao avistar esta flor em um jardim no povoado de Bananeiras em Euclides da Cunha, percebia que as cores desta flor na foto era muito intensa, não enxergava os detalhes, me confundia se eu não estava precisando trocar de óculos, o amigo Beto me disse que era a flor das onze, sempre de manhã eu via e mais tarde procurava e não achava, curioso. 

Pesquisei na internet e contei em casa e minha tia queria uma semente. Da próxima viagem prometi que trarei.

A Flor Onze-Horas, cujo nome científico é Portulaca grandiflora, pertencendo à família das Portulacaceae, que tem origem na América do Sul, estando presente a partir do sudeste do Brasil até a Argentina e o Uruguai. Além disso, ainda pode ser observada na parte sul da Ásia, por isso, em Bangladesh é chamada de “Time Fool”, cuja tradução pode ser algo em torno “bobo do tempo”, em razão de suas flores aparecerem conforme o horário, sempre entre as onze horas e o meio-dia, daí o seu nome.

Em muitos lugares ela é chamada de Beldroega, o que pode incluir outras diferentes espécies de flores. Em nosso país ela é chamada mesmo de onze-horas, pois esse é horário que ela inicia a abertura de suas flores.

Características



Essa planta tem no máximo vinte centímetros de tamanho e, como já dissemos, possui as folhas bastante carnudas, ganhando destaque especialmente pela beleza de suas flores, que florescem o ano todo e numa quantidade grande, apresentando uma enorme variedade de cores, fazendo dela uma planta perfeita para trazer mais alegria ao jardim.

Suas flores têm tamanho de mais ou menos 03 centímetros, contendo cinco com colorações variadas, como rosas, laranjas, vermelhas, amarelas e brancas.

De acordo com o costume em certos lugares, presentear alguém com onze-horas é uma confissão de amor. 

Dicas de Plantio 
O melhor local para cultivo é aquele em que mais bata sol, já que ela não tem restrições quanto às radiações em excesso, pois o sol ajuda no florescimento e abertura das flores. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é planta difícil de ser cuidada, basta que se tenha os cuidados básicos e certamente o resultado será o melhor possível.
Outro ponto que deve ser levantado é que, as pessoas que não estão habituadas a cultivas tal planta vão se assustar quando as flores da mesma se fecharem no período da noite, é normal, e, no outro dia, assim que o sol nascer elas começarão novamente a se abrir.

Observações Importantes
As pessoas que moram no sul do Brasil, não cultivem a planta em períodos de frio intenso ou geada.

Mais Dicas 
As onze-horas devem ser plantadas primeiramente em potes, os mesmos que se faz o cultivo inicial do morango, ou ainda em potes de argila juntamente com as bolsas próprias para o plantio. 

É complicado de se manter outras plantas com a hidratação adequada em potes para morangos, porém, essa planta em particular está habituada a sobreviver bem em condições áridas.


A onze-horas é uma flor bastante forte e que pede uma drenagem adequada, tornando-se uma excelente opção para encostas e solos arenosos. Além disso, ela precisa de muito sol para que se mantenha saudável, sendo preciso de 06 a 08 horas de luz solar direta.

Todos que moram do sudeste ao norte de nordeste do Brasil podem cultivar sem medo a onze-horas, pois certamente terão jardins floridos e convidativos o ano todo.

LÍRIO DA CHUVA

Ao viajar no interior baiano de Euclides da Cunha, encontrei essas flores brotando após chuva, também por interesse dos moradores que desconheciam essa flor, comprometi-me a encontrar e divulgar as informações a respeito desta curiosidade. 

Conforme minha pesquisa na internet, insiro nesta postagem partes dos textos cujas informações mais interessantes aos leitores.


Lírio da chuva (foto: Clovis Samá)

QUAL O SIGNIFICADO DOS LÍRIOS?
Por ser uma das flores mais antigas do mundo, o lírio possui uma pesada bagagem cultural e, por isso, é rico em significados diversos. De modo geral, em suas versões brancas ele representa a pureza e inocência, assim como uma conexão espiritual.

O lírio também é considerado a flor do amor, assim como da sensualidade e sedução graças ao seu pistilo mais pronunciado.
Além disso, o fato de seu perfume conter endorfinas, que garantem o bem-estar, faz com que essa flor seja considerada a flor da felicidade, da alegria, da prosperidade e da amizade. 

Outros significados incluem a maternidade, admiração, respeito e, acredite se quiser, em alguns casos a decepção.

COMO PESSOAS ALÉRGICAS PODEM APROVEITÁ-LOS?
Sobre o cheiro, entretanto, a verdade é que muita gente possui alergias severas que as impedem de entrar em contato com qualquer tipo de flor. Os lírios são ainda piores para os alérgicos, já que seu perfume é bem forte.

Por isso, quem for alérgica ou tiver pessoas alérgicas em casa e 
quiser aproveitar os lírios é só comprar opções artificiais. Escolha as opções de silicone e que sejam mais fiéis ao original e aproveite toda a beleza sem nenhuma alergia.

Os lírios são flores igualmente tradicionais e antigas, estando presentes em todo o mundo e nas mais diferentes espécies e cores. 

Diversas espécies e híbridos do gênero Zephyranthes são conhecidos como lírio-da-chuva ou lírio-do-zéfiro. As espécies mais comuns e utilizadas em melhoramentos são a Z. rosea, a Z. grandiflora, a Z. atamasca e a Z. robusta. 


Lírio da chuva (foto: Clovis Samá)
As folhas deste lírio são afiladas e longas. As flores são solitárias e podem ser grandes ou médias, simples ou dobradas, apresentando, de acordo com a variedade, coloração rósea ou salmão em diversas tonalidades. 

Sua utilização paisagística é ampla, prestando-se para a formação de maciços sobre o gramado e bordaduras, em canteiros ou em vasos, e adaptam-se muito bem a jardins de pedra. 

De acordo com a variedade e o clima em que está inserido, pode florescer durante a primavera, o verão e ou o outono, normalmente após dias fortes de chuva. Os bulbos descansam durante o inverno, época em que não podem ser molhados.

Fontes: https://iloveflores.com/flor-de-lirios-especies-cores-usos-significados-origem/
https://www.jardineiro.net/plantas/lirio-do-zefiro-zephyranthes-spp.html


Polyscias scutellaria ou folha concha


Polyscias Scutellaria (Clovis Samá)
Polyscias Scutellaria é um tipo de planta que não é apenas lindamente usada como uma árvore decorativa, mas também pode ser usada como uma planta medicinal. Especialmente na família araliaceae, é dito que vem do arquipélago de Java. Hoje em dia, é amplamente plantada em áreas tropicais e subtropicais.

Distribuição
- Plantada para fins ornamentais.
- Provavelmente de origem malaiana.

Nomes locais: 
Mamanukan (Sunda), godong mangkokan (Java) tigelas (Sumatra); Bolinha de folhas (Menado), mangko-mangko (Makasar); Matari de borracha, sawoko (Halmahera), rau paroro (Ternate); Platitos (Tagalog), folha de pires, folha de casca (Inglês) e Folha Concha (Brasil).
Esta planta é freqüentemente usada como uma planta ornamental ou como uma planta limitadora ou cerca do quintal.
Ao ter uma folha que se assemelha a uma tigela, esta planta não é muito alta, mas se ela vive em uma região pode crescer até 6 metros de altura
Acredita ter os benefícios e as propriedades necessárias para a saúde, como acelerar a digestão, reduzir a perda de cabelo, como anti-sépticos e muitos outros dos desejos e benefícios conforme pesquisados nos saites malaianos:

As caules e as folhas contêm cálcio-oxalato, peroxidase, amígdalina, fósforo, ferro, gordura, proteínas e vitaminas A, B1 e C. 

Polyscias Scutellaria (Clovis Samá)

Propriedades
- Considerada cicatrização de feridas.
- Estudos mostraram cicatrização de feridas e propriedades de inibição da peroxidação lipídica.

Peças utilizadas
Folhas, cascas e raízes.
As folhas são comestíveis. Folhas jovens usadas como ingrediente em ensopados.

Folclórico:
- As folhas são mergulhadas em água fervente e aplicadas quente na região oposta à bexiga para induzir a micção.
- Folhas e raízes são misturadas com salsa e usadas como diuréticos.
- Folhas são usadas para vestir úlceras.
- Nas Ilhas Vanuatu, o suco de folhas utilizado no período pós-parto imediato para facilitar a expulsão de fragmentos placentários. 

Também pós-parto, decocção de folhas utilizadas como solução de limpeza.
- Usado como laxante, anti-séptico e desodorante.
- No Pacífico Ocidental, casca macerada usada para o tratamento da intoxicação por ciguatera.

Polyscias Scutellaria (Clovis Samá)
Outros
- Forragem: Folhas utilizadas como forragens para gado.
- Folhas usadas como prato de comida ou vaso de bebida.
- Usado como planta de cobertura.
- Hastes usadas como combustível em áreas e tempos de escassez de madeira combustível.


Fontes originais:
http://www.sampulpertanian.com/2017/02/tanaman-mamangkokan-polyscias.html
http://www.iptek.net.id/ind/pd_tanobat/ view.php? mnu = 2 & id = 120
http://namabuahdansayur.blogspot.com.br/2011/06/mangkokan.html
http://www.stuartxchange.org/Platito.html


MAXIXE BRAVO

Maxixe bravo (foto: Clovis Sama)
Ao caminhar na roça de Bananeiras, junto com El Chapatín e Beto, avistei o parecia para mim um kiwi amarelo, me disseram que era maxixe bravo, não sabiam da serviencia, então deixavam ali mesmo, fotografei e quase esqueci o nome quando pesquisei para descobrir suas características.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Cucumis dipsaceus (Lata e Mittal, 2015) é uma planta originária da Etiópia, África e distribuída em países vizinhos, como Quênia, Uganda, Somália, Tanzânia e Sudão. Conhecido também como maxixe-bravo. No Brasil, é muito comum na Região Nordeste.

Características
O maxixe-bravo apresenta ramos bem distribuídos por entre galhos de outras plantas; folhas tripartidas e aveludadas. Seus frutos, quando imaturos, apresentam-se na cor verde (tom claro) e amarelos quando maduros, medindo aproximadamente 6,08 cm de comprimento e 3,85 cm de diâmetro, com peso total da massa medindo aproximadamente 48,26 g, dispondo de grande quantidade de sementes, as quais se assemelham às sementes do maxixe comum, medindo entre 3 e 3,5 mm de cumprimento e 1,5 mm de largura e na cor bege. 

A característica principal são os espinhos frágeis, semelhantes a pelos, que não chegam a ferir a pele. 
O dipsaceus é comum nos campos de pastagens em estados do Nordeste do Brasil, por ter preferência por clima quente e seco.

Uso
Em algumas regiões da África, as folhas são consumidas cozidas na alimentação. Embora saiba-se que seus frutos são ricos em minerais, proteínas e aminoácidos em quantidades satisfatórias, não se tem estudos sobre o uso correto da planta. 

No Brasil, é pouco conhecida e não se tem conhecimento do seu uso na alimentação nem humana nem animal; além disso existem poucos estudos que avaliem sua importância, e onde ela ocorre acredita-se que seja uma planta tóxica. 

No entanto, ela é usada como planta decorativa em algumas regiões.


TAGETE TENUIFOLIA

Tagete Tenuifolia (Clovis Samá)

Tagetes é um gênero de 56 espécies de plantas principalmente herbáceas anuais e perenes da família do girassol (Asteraceae or Compositae). É popularmente conhecida em Portugal como cravo-de-burro, no Brasil como flor-dos-mortos e ainda como cravo-amarelo, cravo-de-defunto, cravo-africano, cravo-da-índia e rosa-da-índia. 

O gênero é nativo da América do Norte e Sul, mas algumas espécies se naturalizaram ao redor do mundo. Suas flores são alaranjadas, amarelas ou vermelhas, a maioria com odor muito forte.

Conforme localizado no Wikipédia, há várias espécies de Tagetes:
Tagetes erecta L.
Tagetes filifolia
Tagetes lacera
Tagetes lemmonii A. Gray
Tagetes lucida Cav.
Tagetes micrantha Cav.
Tagetes minima L.
Tagetes minuta L.
Tagetes patula L.
Tagetes pusilla Kunth
Tagetes fenuifolia

Tagete Tenuifolia (Clovis Sama)

Jardinagem
Eles são muito resistentes e podem sobreviver a pequenas geadas. A planta é bem adaptada a uma posição principalmente ensolarada, e um solo bastante drenante. O solo excessivamente fértil pode fazer com que as plantas se tornem espessas e produzem menos flores. 
Muitas vezes é usado como uma planta complementar para suas propriedades repelentes de insetos.

Outro
Algumas espécies de Tagetes possuem um perfume característico, que repele insetos como mosquitos, pequenos animais e insetos pequenos e escavados. O Tagetes tenuifolia é um desses e muitas vezes é plantado perto de pequenos riachos ou zonas propensas a poças para repelir insetos, especialmente mosquitos.

O mais próximo da flor em questão das fotos seria: Tagetes tenuifolia

Etimologia
Tagetes é derivado, provavelmente, da latinização do nome de uma divindade ou legislador etrusco conhecido como Tages ou tagete. Segundo a lenda, Tages teria se revelado a um camponês que arava sua terra e, por engano, fizera um buraco mais profundo que os outros. O deus surgira na forma de uma criança e o lavrador, assustado, proferira um urro tão forte que a aldeia inteira fora em seu socorro. Cercado pela pequena multidão etrusca, Tagetes começou a discursar e ensinou aos etruscos o dom da profecia.

O nome cravo-de-defunto foi difundido de duas maneiras. Primeiro, pelo costume mexicano, que chegou aos dias atuais através dos astecas e seus descendentes, mas cuja origem remonta ainda a um povo anterior, que habitava o estado de Malinalco, no México. Chamavam-na tonalxochitl, e tinham o costume de colocá-la sobre a tumba de seus mortos, acreditando que as pétalas amarelas eram capazes de guardar o calor do sol.

Atrai borboletas. Acredita-se que as secreções naturais de suas raízes repelem ou matam nematódeos ou nematoides fitoparasíticos presentes no solo, e assim é considerada uma excelente planta companheira, sendo frequentemente cultivada também entre as linhas de plantio das hortaliças nas hortas.

A tagete além de linda, também pode servir como alimento, seu gosto é levemente amargo. As pétalas são empregadas em saladas, sopas, molhos, pudins, bolos e pães. Substitui muito bem o açafrão. 

Fontes originais:
https://blog.plantei.com.br/descubra-uma-flor-que-alem-de-linda-e-comestivel/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tagetes
https://davesgarden.com/guides/pf/go/71792/

GALINHAS DE BANANEIRAS

Durante as viagens para Euclides da Cunha, presenciei duas raças de galinhas curiosas que dificilmente vejo em São Paulo, são elas: California Gray e Sedosa.

Visual fim do dia onde as aves usam galhos como poleiros. (foto: Clóvis Dias) 

Sedosa

As Sedosas, também Silkie ou Moroseta, são uma raça de galinha com várias características incomuns, tais como o corpo e ossos azul escuro, lóbulos das orelhas azuis, cinco dedos em cada pé (a maioria dos frangos só possuem quatro) e um tufo de penas na cabeça e nas pernas. Elas são muitas vezes expostas em mostras de aves, e possuem em várias cores (vermelho, amarelo, azul, preto, branco e perdiz).



Galinha de neve na roça de Cícero

As sedosas são conhecidos pelo temperamento calmo e dócil. A espécie e provavelmente originária da China ou do Sudeste Asiático.

California Gray


Galinha de chapéu na roça de Djalma

Conforme Wikipédia, a Califórnia Gray é uma raça de galinha desenvolvidos no estado da Califórnia nos Estados Unidos em 1930 por James Dryden, professor de ciência avícola na Oregon Agricultural College, hoje Universidade do Estado do Oregon. O objetivo do criador da raça foi o de produzir um frango de duplo propósito, que era adequado para a produção de carne e postura de grandes ovos brancos. Ao cruzar Plymouth Rock Barrada (Carijó) e Legorne branco, uma linhagem autossexável com plumagem barrada cinza (como adultos) foi obtida.



A raça nunca foi reconhecido oficialmente pela exposição da Associação Americana de Avicultura, e hoje a Califórnia Grays são uma raça rara. Eles foram depois usadas para desenvolver o híbrido comercial California White.

IRAPUÁ NA BANANEIRAS

Também é conhecida pelos nomes de Abelha-Cachorro, Abelha-Irapuá, Abelha-Irapuã, Arapica, Arapu, Arapuá, Arapuã, Aripuá, Axupé, Caapuã, Cabapuã, Enrola-Cabelo, Guaxupé, Irapuá, Mel-de-Cachorro, Torce-Cabelo, Cupira, e Urapuca. 

Esta abelha é um inseto que vive em colônias, compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas.

É uma espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta invadir a colmeia, em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca.

Abelha Irapuá em forro de sofá (Clovis S. Dias)
Além dos ataques a outras abelhas, a Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão em flor, o prejuízo é ainda maior, pois a Irapuá faz um orifício nos botões florais, prejudicando a frutificação.
O crescimento das plantas também é retardado devido ao ataque destas abelhas. Além dos citros a Irapuã ataca bananeiras, jabuticabeiras, jaqueiras, mangueiras, pinheiro-do-paraná, entre outros.

Ocorrência
A Irapuã é encontrada no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Ceará, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Morfologia
A abelha Irapuã possui coloração negra reluzente. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras, na metade basal, e mais claras, na metade apical. Não possui ferrão, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das vítimas. Isso acontece, pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores, como o pinus ou o eucalipto. Quando se sente ameaçada, penetra orifícios das vítimas, como as orelhas e as narinas.

Ninho
O ninho da Irapuã é globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, construído entre os galhos das árvores. A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume. Em seu interior destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, como restos de casulos, madeira apodrecida, excrementos e resinas. Para obter as resinas, a Irapuá corta os tecidos vegetais com suas mandíbulas, que são bem desenvolvidas, e recolhe as substâncias que extravasam das plantas.

Colméia visto na roça de El Chapatín (Clovis S. Dias)



Mel
O mel produzido pela Irapuã é armazenado na colmeia, em alvéolos grandes, conhecidos como potes de cera. Este mel é muito procurado, pois lhe são atribuídas propriedades medicinais.

Vale lembrar, que por mais saboroso que seja este mel, o mesmo precisa ser tratado com pasteurização ou outros métodos, pois como ela costuma coletar fezes de animais, seu mel pode conter coliformes fecais, tornando-se perigoso para a saúde.

Abelhas do gênero Trigona podem coletar fezes de animais para construir seus ninhos. Assim, por mais saboroso que possa ser o mel, trata-se de um produto perigoso, que pode conter coliformes. O mel destas abelhas precisa ser tratado, com pasteurização ou outros métodos.

Ao encontrar irapuá atacando frutos ou folhas, o ninho deve ser REMOVIDO. Jamais deve ser QUEIMADO. Trata-se de uma espécie de abelha nativa. Portanto, é protegida por lei ambiental.

Matar um enxame destes É CRIME E DEVE SER DENUNCIADO PARA IBAMA OU POLÍCIA AMBIENTAL. São excelentes polinizadoras e responsáveis pela reprodução de inúmeras plantas nativas, e sua diminuição poderia acarretar em um desequilíbrio ambiental perigoso.

Fonte: https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodeabelhas/artigos/abelhas-sem-ferrao-irapua-trigona-spinipes

ARANHA SALTADORA

Aranha Saltadora - Salticidae

A Aranha papa-mosca, como é conhecida aqui na Bahia, está sempre presente na nossas matas e sendo um dos bichos (lembre-se, aranha não é inseto!) que deixam fotografar, basta chegar devagar e evitar movimento bruscos que elas até fazem pose.


Aranha pequena e mosca (foto: Clovis Dias)
Confesso que junto com as vespas, as aranhas são minhas preferidas de serem fotografadas pois em muitos casos interagem e geram imagens bem interessantes. Uma coisa bem legal é fotografa-las em ação predando um inseto ou outra aranha.

Esse é um super post com algumas fotos que fiz somente com a Papa-mosca, desculpe se algumas delas não estão perfeitas mas quis registar os diversos timos que já encontrei.

A seguir vídeo:


Mais informações da Wikipédia:
Salticidae é a família mais numerosa de aranhas, contando com mais de 500 géneros e cerca de 5 000 espécies (cerca de 13% das espécies conhecidas de aranhas), conhecidas popularmente como aranhas-saltadoras ou aranhas papa-moscas, com distribuição quase mundial. 

Estas aranhas não fazem teia para caçar, mas ficam à espera, saltando rapidamente sobre a presa. Podem saltar também para se movimentarem, ou para fugirem aos predadores.

A aranha papa-moscas, também chamada aranha saltadora, é uma aranha não venenosa.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

PARQUE IBIRAPUERA

O verde é a cor que percebo quando estou chegando ao parque, do barulho dos carros durante o dia e da calmaria durante a noite. O parque sempre me foi querido por ser ambiente em algumas fases de minha vida, tanto só como em companhia de amigos.

Ibirapuera na língua tupi (ybyrá + pûer + -a) significa "árvores velhas". Era uma região alagadiça, que fora parte de uma aldeia indígena na época da colonização. No século XIX predominavam chácaras e pastagens na área, assim como nos futuros bairros vizinhos.

Ao adentrar pode se caminhar até alugar uma bike ou então a pé mesmo. Dependendo do portão, encontramos ambientes diferentes e o lago é parte central do parque.
Clique nas fotos para maiores detalhes:

Bike alugada (fotos Clovis Sama)

O aluguel de bicicletas no Parque Ibirapuera é feito próximo ao Portão 3. O responsável pelo serviço é Flávio, que aluga somente bicicletas individuais pelo preço de R$ 5,00 a hora.

O espaço da antiga serraria, junto à Praça Burle Marx, é um projeto de 1993 que visou integrar o Viveiro Manequinho Lopes ao Parque Ibirapuera e valorizar suas edificações e árvores notáveis. Hoje é muito usado para prática de yoga e atividades voltada a saúde.

(fotos Clovis Sama)













A praça Burle Marx é extensão e parte do paisagismo do Burle Marx feito no para o Viveiro Manequinho Lopes. Apesar de estar hoje separada por uma cerca das estufas, o espaço sossegado próximo ao portão 7, dá acesso ao Viveiro Manequinho Lopes.










Na Praça Burle Marx fica o Bosque da Leitura e a antiga Serraria, espaços que oferecem tranquilidade para leitura ou prática de exercícios como alongamento e meditação.

O Burle Marx de vez em quando há pessoas se alongando em grupos é legal de ver o parque movimentado, há gente de todo tipo, os comerciantes fazem questão de mostrar credenciais, o que percebi de natural era água de coco os demais são produtos artificiais.

O Viveiro Manequinho Lopes é um viveiro municipal histórico aberto a visitação e fica dentro do Parque Ibirapuera. O viveiro produz mudas de plantas destinadas aos plantios das áreas públicas da cidade. Também no Manequinho e junto a outros dois viveiros de São Paulo é feito pesquisa e experimentação para aprimorar a produção de plantas.


















Em seus 4,8ha no Parque Ibirapuera, o Viveiro Manequinho Lopes possui coleções vivas de espécies vegetais com um rico acervo de 200 espécies diferentes de plantas com potencial paisagístico e à disposição dos visitantes

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, de 1936, o Viveiro Manequinho Lopes era considerado o maior e mais variado da América do Sul. Neste mesmo ano, o prefeito resolveu incentivar o plantio de árvores na cidade e neste período as mudas eram fornecidas gratuitamente às pessoas interessadas. O amor ao verde era tanto que Manequinho e sua equipe chegavam a fazer jardins gratuitamente em casas e prédios.


























































No viveiro quase não há movimento, talvez por interesse nas plantas, mas fui por curiosidade afinal é aberto ao público e perto de casa tem que considerar.

Herbário é um acervo de plantas identificadas e catalogadas, devidamente prensadas e secas, de modo que ficam preservadas para estudos, por centenas de anos. Desta forma constitui-se em valiosa fonte de documentação sobre o meio ambiente de determinada região. Foi a preocupação com a preservação da vegetação e o conhecimento e divulgação da Flora da cidade de São Paulo, especialmente dos parques municipais, que levou a Prefeitura a criar o Herbário Municipal em 1984. 






























Seu acervo conta atualmente com cerca de 6000 espécimes (entre ervas, arbustos, árvores nativas e ornamentais etc.), coletados principalmente no município de São Paulo. Através do Herbário Municipal é realizada a identificação botânica, atendendo a necessidades técnicas da SVMA e a população em geral. Desde 1995 o Herbário Municipal faz parte do DEPAVE-4 – Divisão Técnica de Desenvolvimento de Tecnologia.

A Praça da Paz é uma área aberta, gramada, no centro do parque. Quando o parque foi criado, funcionou como um espaço para as tendas e pavilhões da festa do IV Centenário da cidade. Hoje, a praça que abriga espécies de árvores dos cinco continentes, como exemplares de dendezeiros africanos, álamos da Europa, flores de abril, da Índia, e melameucas, da Austrália, além de espécies brasileiras, como o pau-brasil, nativo da Mata Atlântica, passou a ser chamada de Praça da Paz, inspirando a cultura de paz entre nações.
















Ao andar no parque sei que devo acautelar-me com surpresas como teias de aranhas, tem partes do parque que se não andar pela calçada ou asfalto, pode-se sentir a natureza.
Deve-se levar água, sempre.





















O ar é fresco com cheiro de terra e das plantas, quando estivermos contra o vento sente-se o cheiro do lago, bonito é ver peixes como as carpas.

A fonte do Lago Ibirapuera funciona todos os dias do ano e tem espetáculo da fonte multimídia. Nos dias de semana, funciona das 9h às 12h e das 18h às 21h. Nos finais de semana funciona das 9h às 12h e das 14h às 18h.





























É bom ir ao parque mais para reflexão e procurar se movimentar, fazer amizades.
O lago é o ponto de encontro da aves, pude presenciar muitas curiosidades como chegar perto de algumas espécies que só via no alto e também os que não se incomodaram comigo, está no filme. 
É o paraíso.
















Para nós o pombo era estranho no ninho, será que achava-se igual?



















































































Ponte metálica ou ponte japonesa – Ibirapuera
Antigamente eram duas pontes arqueadas idênticas e paralelas. Conforme pesquisa podemos conhecer mais em: https://www.archdaily.com.br/br/765082/classicos-da-arquitetura-pavilhao-de-volta-redonda-sergio-bernardes









Sobre as aves que presenciei no parque, segue link onde há entusiastas no assunto:

E neste link pode-se conhecer mais sobre o assunto de recuperação de aves dentro do parque que atendem gratuitamente, confira:

São dois filmes que representam minhas caminhadas no parque.




As imagens são de minha autoria, espero que gostem. Curtem e compartilhem.
Fontes:
https://parqueibirapuera.org
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ibirapuera
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/regiao_sul/index.php?p=14062